01 dezembro, 2010

Te reviraria pelo avesso, te confundiria cada sentindo, te seduziria com a astucia de quem ja morreu um dia. Mas nao quero desvendar teus segredos, um a um, a casa dos meus medos. Te persigo por esse labirinto com as coisas que inventamos pra nos, e quando vejo, sou eu que fujo, dessas garras afiadas, matutas; a gana de quem sabe identificar seus sabores, seus aromas, suas dores. Vou recolhendo minha alma, essa crianca deslumbrada se expandindo faceira por recantos que ela nem bem conhece ainda. (...)
Mas quando me descuido me pego te desenhando de novo, na folha ainda tao branca, nas paginas do livro que ainda nem lemos (...)

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