26 dezembro, 2010

Cai como uma luva [2]:

Obrigado por ter se mandado. Ter me condenado a tanta liberdade  Pelas tardes nunca foi tão tarde. Teus abraços, tuas ameaças.
Obrigado por eu ter te amado com a fidelidade de um bicho amestrado. Pelas vezes que eu chorei sem vontade pra te impressionar, causar piedade.
Pelos dias de cão, muito obrigado pela frase feita. Por esculhambar meu coração antiquado e careta.
Obrigado por ter se mandado. Ter me acordado pra realidade, das pessoas que eu já nem lembrava
pareciam todas ter a tua cara (...)

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