10 setembro, 2011

Você é os segredos que guardou, você é aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai. Você é o que você  lembra.
Você é a saudade que sente, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas.
Você é o abraço inesperado, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, os pedaços que junta.
Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar. Você é o que ninguém vê.

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