03 agosto, 2011


”O que me inquieta e fascina nos contos de Caio Fernando Abreu é essa loucura lúcida, essa magia de encantador de serpentes que, despojado e limpo, vai tocando sua flauta e as pessoas vão-se aproximando de todo aquele ritual aparentemente simples, mas terrível porque revelador de um denso mundo de sofrimento. De piedade. De amor.
Mundo de uma desesperada busca, onde as palavras se procuram no escuro e no silêncio como mãos que raramente se encontram (tão raramente, meu Deus)  e se separam em meio do vazio.”

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