Aí a moça sorria e ficava um pouquinho alegre. De noite, antes de dormir, ela olhava de novo o retrato, dava um beijo nele e ficava outro pouquinho alegre.
- Pera aí - interrompia Maurício. - Mas essa moça era meio doida, não era?
- Doida por que, guri?
- Ih, Luciana, esse negócio de beijar retrato é só doido que faz.
Ela explicava, sorrindo - um sorriso diferente dos que costumava sorrir:
- Não, gurizinho. Quando a gente gosta mesmo duma pessoa, a gente faz essas coisas.
- Pera aí - interrompia Maurício. - Mas essa moça era meio doida, não era?
- Doida por que, guri?
- Ih, Luciana, esse negócio de beijar retrato é só doido que faz.
Ela explicava, sorrindo - um sorriso diferente dos que costumava sorrir:
- Não, gurizinho. Quando a gente gosta mesmo duma pessoa, a gente faz essas coisas.
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