26 janeiro, 2012
24 janeiro, 2012
Pela primeira vez não me importa onde isso possa dar, importa que no meio desse caos do mundo a gente se encontrou e talvez essa seja a grande sacada. Pouco me importa o que seremos, mas que pelo menos aproveitemos esse encontro. Queria poder dizer que topo… topo começar tudo de novo, seja lá o que isso signifique. Prometo que vou trabalhar nisso… Mas quer saber? Não sou muito boa com promessas.
23 janeiro, 2012
15 janeiro, 2012
02 janeiro, 2012
Sempre virá. A solidão não existe. Nem o amor. Nem o nojo. Odeio quando te enganas assim, girando entre aspanelas. A vida é agora, aprende. Ainda outra vez tocarão teus seios, lamberão teus pêlos, provarão teus gostos. E outra mais, outra vez ainda. Até esqueceres faces, nomes, cheiros. Serão tantos. O pó se acumula todos os dias sobre as emoções. São inúteis os panos, vassouras, espanadores. Tenho medo de continuar. E não suportaria parar, ondas de lemanjá. Vês como evito pedir ajuda? Vieram da noite, eram muitos, assim compreendes? Talvez mais que doze, muito mais, incontáveis todos esses doze, já faz tempo. Às vezes sonho com eles. Com todos. Com quem nem conheço. Por um momento, cede. Fecha os olhos. Chafurda, chapinha. Afunda o rosto, solta a língua. Lambe os orifícios. Deixa a baba escorrer. Geme, cadela no cio. Como um macaco, acaricia teus próprios colhões. Estende tua pata peluda para o Outro, delicadamente. Cata os piolhos do Outro. Deixa que catem os teus. Esmaga entre os dentes, engole. Fala-me do gosto.
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