31 julho, 2011



Você acha que ninguém sofre mais do que você
Talvez porque não saiba ao certo o que é sofrer...
Você sonha ser princesa em castelos fabulosos
Enquanto eu vago na cidade entre inocentes e criminosos...

29 julho, 2011

Eu me abraço a você e uno meu coração ao seu para que juntos possamos fazer tudo aquilo que sozinho eu não consigo. Tudo estará bem enquanto os laços que nos unem forem maiores e mais fortes do que aqueles que nos afastam.

sem mais.

- Gostou do laço?
- Eu prefiro os laços firmes, aqueles mais difíceis de fazer, e se desfazer. Mas que quando feitos, depois desfeitos, podem orgulhar de se próprios e falar com convicção: - Eu fui um grande laço.
- Laços não falam, muito menos com convicção
- Mas eu falo.
(…)
- Eu poderia fica discorrendo sobre bobagens no geral e explicar a importância de cada uma delas, mas desde que você exija.
- Ok! Você ganhou. Eu exijo uma explicação para essas bobagens. O que você tem a dizer?
- Que é bobagem chorar por laços que parecem desfeitos, mas que continuam firmes. Alguns laços são teimosos, às vezes a gente pensa “puf, lá se foi ele”, mas ele vai tá sempre ali que nem alguns amores. 
Nada em mim foi covarde, nem mesmo as desistências: desistir, ainda que não pareça, foi meu grande gesto de coragem.
Trancar o dedo numa porta dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ir para o escritório e ela para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê você, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é não saber. Não saber mais se ela continua se gripando no inverno. Não saber se ela ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ela tem comido frango assado, se tem assistido as aulas de inglês, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se continua sorrindo...
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

D.F '

"...Eu sei,não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Telvez este seja o ponto. Talvez eu Não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu patio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória,sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor”

28 julho, 2011

Ah vai, me diz o que é o sossego que eu te mostro alguém afim de te acompanhar.

Chico Buarque.

Ouça um bom conselho que eu lhe dou de graça: inútil dormir que a dor não passa. Espere sentado ou você se cansa. Está provado: quem espera nunca alcança. Venha, meu amigo, deixe esse regaço, brinque com meu fogo, venha se queimar! Faça como eu digo. Faça como eu faço. Aja duas vezes antes de pensar.
"Eu me sinto às vezes tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma coisa. Alguma segurança. Invento historinhas para mim mesmo, o tempo todo, me conformo, me dou força. Mas a sensação de estar sozinho não me larga. Algumas paranóias, mas nada de grave. O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada. Estou todo sensível, as coisas me comovem..."
Desculpa o excesso. De palavras, sentimento, lembranças. Eu sei que canso.
Desculpa a confusão… Ser tanto, ser tantas. Transbordo mesmo. Mas é que meu barco já veio furado. Tive que aprender a nadar em águas profundas. E fiquei assim, densa. Indo sempre ao fundo de mim, de você, dos outros...

26 julho, 2011

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. feche a porta, mude o disco. Deixe de ser quem era e se transforme em quem é.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se ou lamuriar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques — 
Deus, como eu quero paz...

25 julho, 2011

O meu desafio é andar sozinha. Esperar no tempo os nossos destinos. Não olhar pra trás, e esperar na paz o que me traz ausência do seu olhar..

23 julho, 2011

Quando eu jurei meu amor, eu trai a mim mesmo.
Hoje eu sei que ninguem nesse mundo é feliz tendo amado uma vez..

fato.

Você não precisa de um copo de Whisky pra tentar esquecer um amor. Precisa também da cerveja, vodca, tequila, caipirinha, martini e ente outros . Se é pra ferrar com tudo, faça direito. 

22 julho, 2011

"Te perdi, e em troca, ganhei a dor, a saudade, e a tristeza. Ganhei uma cama que é mais sua do que minha, ganhei pensamentos que sao mais seus do que meus. Ganhei uma vida que se tornou mais sua do que minha. Enfim, ganhei uma liberdade que me torna prisioneira da falta que você me faz."

Para cada ação, uma reação oposta.

tudo bem..  faz parte ;x

21 julho, 2011

O importante, o irreversível, o definitivo, o claro nessa história toda é que eu gosto muito de ti.
não conseguirás sorrir nem caminhar alheio pelas ruas sem descobrires em algum jeito alheio o jeito exato dele, em algum cheiro estranho o cheiro preciso dele.
Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar... 
"Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais - por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia – qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou “quase” certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu “quase” tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse. Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe.."

20 julho, 2011

... mas penso tanto em você que na hora de dormir vezenquando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da minha orelha e repito repito em voz baixa te amo tanto dorme com os anjos. Mas depois sou eu quem dorme e sonha, sonho com os anjos. Nuvens, espaços azuis, pérolas no fundo do mar. Clack! como se fosse verdade, um beijo. 

Aquela vida que tinha se tornado a minha:

... essa não-continuação era a única espécie de não continuação que vinha. Entre aquele quando e aquele depois, não havia nada mais na minha cabeça nem na minha vida além do espaço em branco deixado pela sua ausência, embora eu pudesse preenchê-lo - esse espaço em branco - de muitas formas, tantas quantas quisesse, com palavras ou ações. Ou não-palavras e não-ações, porque o silêncio e a imobilidade foram dois dos jeitos menos dolorosos que encontrei, naquele tempo, para ocupar meus dias, meu apartamento, minha cama, meus passeios, meus jantares, meus pensamentos, e todas essas outras coisas que formam uma vida.
João de barro eu te entendo agora. Por favor, me ensine como guardar o meu amor. -

18 julho, 2011

Foi o príncipezinho rever as rosas :
- Vós não sois absolutamente iguais a minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda: Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o para vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.   

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o príncipezinho. Existe uma flor... Eu creio que ela me cativou.
- O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
 - Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta a agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração.

13 julho, 2011

... Fecho os olhos, faz tanto bem, você não sabe. Suspiro tanto quando penso em você, chorar só choro às vezes, e é tão freqüente.
... abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.
Esperar no tempo os nossos destinos
Não olhar pra trás, esperar a paz
O que me traz
A ausência do seu olhar
Traz nas asas um novo dia
Me ensina a caminhar
Mesmo eu sendo menino aprendi
Oh meu Deus me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor

João de Barro eu te entendo agora
Por favor me ensine como guardar meu amor

10 julho, 2011

Se você não entende não vê. Se não me vê não entende.
Não procure saber onde estou, se o meu jeito te surpreende (...)
Se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro, e fizesse parar de chover nos primeiros erros
Meu corpo viraria sol, minha mente viraria sol, mas só chove, chove
Chove e chove (...)

05 julho, 2011



Agora eu era o rei, era o bedel e era também juiz,

E pela minha lei, a gente era obrigado a ser feliz. E você era a princesa que eu fiz coroar,
E era tão linda de se admirar ...
Se na bagunça do teu coração meu sangue errou de veia e se perdeu. -